Sigo Palavras e Busco Estrelas... Estas várias faces que há em mim, traduzo em palavras, música e poesia. Assim elas podem sair de mim e ir para o todo!
17 novembro, 2011
16 outubro, 2011
Aceitar o que não pode ser mudado
Os destinos são traçados antes mesmo de nascermos,
Lá no outro espaço, na outra dimensão já temos um plano a ser seguido
O qual por muitas vezes nos perguntaremos, por que? pra que? como?...
Passaremos pela subjetividade privatizada e isso é fato.
Quando chegamos à “vida” começamos a seguir nossa rota já predestinada.
E por mais que agente tente mudar a rota, sempre chegaremos no mesmo caminho traçado, não temos como fugir e isso muitas vezes apavora.
Apavora aqueles que querem ser donos do própio destino, apavora aqueles que acham mais fácil seguir a rota já traçada.
Mas mudando ou não, seguindo ou não, passamos por aquilo que temos que passar no caminho.
Algumas passagens podem ser evitadas, mas fazemos escolhas erradas, sofremos e só aí percebemos que podíamos ter evitado.
Outras passagens não podem ser evitadas e nem transferidas para outros e essa é a mais difícil de passar, mas seguimos...
E por mais longe que esteja, por mais difícil que seja encontrar, o caminho sempre nos levará até nosso devido fim na “vida”.
Entender isso é difícil, dolorido e muitas vezes impossível, mas devemos sempre procurar a razão pela qual estamos aqui.
Destino, passagens, rotas, caminhos tudo isso faz ser o que somos hoje e nos transformam no que seremos amanhã.
Gisele Leite
10/2011
04 junho, 2011
Um desejo arejado
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Um desejo arejado |
Sigo meus pensamentos
Eles sempre me levam até você
Esse caminho eu sei onde vai dar
Sem palavras e expressões
Não consigo te olhar
Você me toca e as emoções
Invadem o pequeno quarto
Eu, você e um desejo abafado
Nos entregamos como nunca
Frases ditas sem sentido
Pele com pele
Rostos colados
Eu, você e um desejo abafado
Uma pausa
Solta o play
Mais frases, mais pele, mais rosto colado
Eu, você e um desejo abafado
A sirene dispara
Dispara também meu coração
Eu, sou eu e um desejo arejado
Gisele Leite 01/Junho/2011
07 abril, 2011
Alô, alô Realengo, aquele abraço
Vira e mexe acontece algo que nos coloca diante daquela pergunta um tanto complexa
O que está acontecendo?
Se tratando das manchetes escancaradas hoje em todos os jornais "Tragédia em Realengo", eu diria que se trata de falta de amor e fé.
Acessando os sites de notícias, percebo que o caos continua dia após dia....
Minha mensagem é sem criatividade perante o fato, mas singela perante o amor ao proxímo
"Alô, alô Realengo, aquele abraço"
Gisele Leite 07/04/2011
O que está acontecendo?
Se tratando das manchetes escancaradas hoje em todos os jornais "Tragédia em Realengo", eu diria que se trata de falta de amor e fé.
Aquele mesmo Realengo bairro tema de tantos confrontos na Ditadura, onde Gilberto Gil ficou preso e deu origem à música "Aquele Abraço", hoje é alvo de um Jovem atirador calculista, que atingiu vários alunos de uma escola municipal, matando e ferindo sem dó.
Após causar tanto pânico, se matou em um ato de covardia, ou seja, a fuga da realidade para a mortalidade.Acessando os sites de notícias, percebo que o caos continua dia após dia....
Minha mensagem é sem criatividade perante o fato, mas singela perante o amor ao proxímo
"Alô, alô Realengo, aquele abraço"
Gisele Leite 07/04/2011
03 março, 2011
Bahia aí vou eu!
Toda aquela febre de ansiedade, paralisa meus sentidos, paralisa meus pensamentos, mas não paralisa meu medo e nem a nostalgia (que por acaso era o que devia ser paralisado).
A alegria e a tristeza andam sempre juntos, pois uma mascara a outra, geralmente a alegria quem mascara a tristeza. mas o que me toma nesse momento não é tristeza, mas sim um sentimento indefinido.
Olhando para um bilhete aéreo com destino a Salvador, em pleno carnaval, não consigo sentir toda a felicidade que normalmente deveria sentir, quando me pergunto o porque a resposta não vem da cabeça, não vem da lucidez.
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Barra do Mendes |
Volto a fazer a mesma pergunta e a resposta vem da infeliz lucidez... o medo, medo de chegar e ver toda minha esperança de longas datas ser cortada a miúdos, medo de ver que a semente plantada no carnaval passado, por falta de irrigação não tenha brotado nenhum galho.
Mas tirando essas perguntas insanas e lógicas... estou feliz sim, pois mais um ano seguido consigo participar da época mais alegre na minha terra querida, posso ver os sorrisos nos rostos das pessoas que amo e posso matar aquela velha saudade repetida ano a ano, dose por dose.
Vamos beber mais uma dose de saudade!
Bahia aí vou eu!
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