01 maio, 2010

A passagem que não me levou à outra margem

Caminhando triste e abalada Pela estrada calma eu vinha
Dos meus sentimentos que continha 
De minha alma saudade alojada
Será que sou desalmada ou minha alma me abandonou 
Sentei à beira da margem e fique a pensar 
Há caminhos para se tomar
Mas qual a hora certa de iniciar 
A definir qual caminho seguir 
Percebo que ele é indefinido 
Só saberei se foi o certo 
Depois de nele ter me perdido
A ponte cordão umbilical dos caminhos
Não sei onde encontrar Deve estar um lugar longe do meu olhar.

Gí Leite
(Nov. de 2006)

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